quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dinâmica de Grupo - Adoção das Ferramentas da Web 2.0 na sala de aula

Boa tarde,

Para fazermos esta dinâmica de grupo convido-os a participar deste post comentando.
Queremos que vocês coloquem argumentos que sejam contra ou a favor da adoção destas ferramentas em sala de aula.

Considerem impactos positivos e negativos, benefícios, dificuldades, e principalmente que recursos e estratégias podem ser adotadas para usufruir destas tecnologias.
Aguardo vocês nos seguintes períodos:
Hoje, Quarta de 16h30 às 18h
Amanhã, Quinta de 8h30 às 10h.

9 comentários:

  1. O uso de ferramentas tecnológicas só tem beneficiado o processo de ensino aprendizagem embora nem todos tenham o poder do acesso, seja pelas dificuldades econômicas ou a propria fobia a tecnologia. A TIC vem cada vez mais criando condicoes de aproximacao entre professor e aluno nesse novo cenário

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  2. Tendo como experiência o período em que trabalhei com educação à distância (últimos 6 anos), pude observar diversas reações as novas tecnologias quando utilizadas para a mediação professor-aluno.

    Logo, baseada nelas, irei classificar esses impactos.

    O advento das novas tecnologias trouxe muitos aspectos positivos, como: a construção do conhecimento colaborativo, informação instantânea de qualquer parte do mundo, exposição de idéias utilizando-se de recursos dinâmicos e interativos, entre outros.

    Mas como tudo, a web 2.0 também trouxe dificuldades, muitos alunos ainda não se adaptaram as novas tecnologias, seja quanto a utilização de suas ferramentas ou quanto a autodisciplina.

    Outro fator relevante que deve-se levar em consideração refere-se a atualização ou instalação de softwares; por exemplo, muitos sites requerem a instalação do flash player para assistir seus vídeos, isso pode criar uma barreira para discente, caso ele não saiba do que se trata.

    Então, posso concluir que a utilização da web 2.0 é pertinente à educação, mas é importante estarmos atentos às possíveis dificuldades encontradas pelo aluno, procurando motivá-lo para que não desista logo.

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  3. Sim, Ivete em pleno Séc. XXI, naquela que chamamos Sociedade da Informação nos deparamos com estas condições de inclusão social e digital.
    Porém, quero ir mais além e discutir as Novas Tecnologias na Educação em especial aquelas que apresentei na oficina que fazem parte da Web 2.0. Lembro ainda que um estudo indica que a maioria dos jovens tem o seu primeiro contato com a Internet através das redes sociais e dos instant messaging. O que você poderia considerar em relação a estes benefícios e quais são as dificuldades encontradas em sala de aula para adotá-los?

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  4. De acordo Lizie,
    O professor ao adotar estas tecnologias da Web 2.0 passa a ser um orientador, um facilitador e porque não um organizador das idéias desenvolvidas pelos estudantes em sala de aula.
    É importante ainda destacar que apesar das dificuldades de alguns estudantes com aquilo que classificamos como "tecnofobia" ou seja, a aversão a ferramentas tecnológicas podemos oferecer a possibilidade de eles estarem "conectados" socialmente aos seus amigos e parentes.
    E assim, o professor passa a fazer cada vez mais parte do cotidiano dos estudantes fora das "paredes" que estão delimitando a sala de aula.

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  5. Um grande ponto a favor é que o mundo fica sem fronteiras (opa, acho que já vi isso em alguma propaganda! heheh). Praticamente não há mais limites para a construção, difusão e compartilhamento do conhecimento, mas ainda existem barreiras para a propagação dessa tecnologia, tanto na perspectiva econômico-social (impostos, políticas públicas, acessibilidade da tecnologia), de gerenciamento (professor assumir seu papel de "farol" no mundo virtual) e cultural (mídias sociais ainda subutilizadas, sendo boa parte canalizada para um assunto que interessa à humanidade desde que ela se entende como tal: a vida alheia).
    Ser contra à utilização de mídias sociais ou qualquer outra tecnologia da informação é firmar um pacto com o retrocesso e ser permissivo com a perda do grande potencial desse "admirável mundo novo" no processo de ensino-aprendizagem é fincar um pé na banalidade. Portanto, o caminho é um só e a passagem apenas de ida! Saudações a todos os colegas!
    Paulo Henrique (PH)

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  6. Concordo plenamente com meu colega Paulo Henrique. É um caminho sem volta. O docente deve se adequar a esse novo cenário, usando seu potencial criativo com o objetivo de tornar o conteúdo interessante buscando instigar no aluno um NOVO caminho de investigação do conhecimento, rápido e dinâmico.
    O professor não é detentor do conhecimento, mas sim facilitador deste, e está sendo colocado em teste pela geração Y bem informada, mas sem conhecimento.

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  7. Isso, Paulo e Tereza. Trazendo a idéia da Lizie acerca da resistência dos alunos ao uso das novas tecnologias na educação e o comentário do David sobre a "tecnofobia" presente em  alguns estudantes, podemos nos perguntar como o professor tem se comportado diante desse NOVO mundo. Será que a "tecnofobia" não está mais disseminada entre nós, professores universitários, do que entre nossos próprios estudantes? Em que medida não temos sido co-responsáveis pela contaminação de alunos com esse vírus da resistência aos processos de ensino-aprendizagem mediados através de ferramentas da Web?

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  8. Apesar da citação do Paulo Henrique ser de 1932 http://pt.wikipedia.org/wiki/Admir%C3%A1vel_Mundo_Novo e constantemente ser relembrada o termo "Novas" Tecnologias é criticado por alguns autores que consideram o debate entre os tecnófilos e tecnófobos uma guerra apológica. Não estamos aqui querendo tomar partido dos tecnófilos, mas sim oferecer "novas" conexões aos docentes que anteriormente quando estas tecnologias ainda não haviam sido adotadas estavam numa metamorfose que predominava a recepção e não a interação.
    Assim, quero concordar com a Renata no sentido de que devemos quebrar estas barreiras que ainda existem entre os docentes e procurar motivá-los de alguma forma para aplicar e porque não inovar com o uso destas tecnologias no processo de aprendizagem de uma geração de estudantes que tem como característica principal o uso cotidiano delas.

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  9. Caríssimos

    Observando o comentário da Renata acredito que a "tecnofobia" está mais disseminada entre nós, do que entre nossos estudante.Inicialmente sugiro uma "motivação" docente no sentido de usar as tecnologias para leituras de CI´s. Já seria um grande passo. Após esse primeiro passo, disponibilizar material didático no sistema para que o aluno possa ter acesso. Passo extremamente qualitativo.

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